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Teresa Laury

Do Perigo de Se Comer "Sem Frescura"


Gostaria de propor um estudo acerca da frase "Eu como qualquer coisa, não tenho frescura para comer!".

Primeiramente, a mesma pressupõe que a pessoa que não come qualquer coisa tem frescura para comer, ou seja, é fresca no âmbito alimentar. E soa como se essa fosse uma atitute sem fundamento, um melindre.

Pode ser que a pessoa "fresca" esteja, simplesmente, escolhendo conscientemente o que vai entrar em seu organismo.

Deve-se saber que para cada minúsculo ato que cometemos pagamos um preço.

Desta forma, uma vida regada a prazeres momentâneos, comendo e desfrutando de tudinho que a vida dispõe à nossa frente, sem "frescura", cobra o seu preço: uma alimentação com excesso de gordura animal, açúcar, refinados e industrializados resulta em aumento da pressão arterial, do colesterol ruim, diabetes, obesidade, câncer, depressão e outros inúmeros tipos de desequilíbrios resultantes da sobrecarga causada ao corpo.

E o "fresco" muitas vezes é o cara que já percebeu isso e não quer pagar o preço de adoecer por conta de uma alimentação insalubre, por mais tentadora e saborosa que ela seja. O "fresco", o cara chato da turma, pode ser somente alguém consciente e disciplinado com sua alimentação que acaba incomodando por mostrar claramente ao mundo que é possível, sim, dizer não ao que não nos faz bem, ao invés de procurar fórmulas milagrosas através regimes malucos para não precisar mudar de hábitos.

Pensando bem, ser chamado de fresco não é assim tão ruim. Pois quem escolher comida fresca e de verdade, acaba, por fim, exalando frescor!

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